A comunidade LGBTQIA+ está no centro de uma polêmica envolvendo a influenciadora digital Maya Massafera e a renomada revista Vogue. Tudo começou com a divulgação da capa da edição especial do periódico em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIA+. O que era para ser um momento de celebração e visibilidade se transformou em um embate público entre Maya e a Vogue.
No último sábado (1º), os usuários do Instagram foram surpreendidos com uma série de publicações explosivas da influenciadora Maya Massafera. Em suas postagens, Maya alegou que a Vogue havia prometido que ela seria a capa da revista impressa para o mês do orgulho LGBTQIA+, porém, segundo ela, isso não se concretizou. Além disso, Maya acusou a Vogue de utilizar sua imagem para promoção própria e de estar agindo de forma transfóbica.
A repercussão foi imediata. Enquanto alguns apoiadores de Maya expressaram solidariedade e indignação com a suposta atitude da Vogue, outros questionaram a veracidade das alegações da influenciadora. Horas após as publicações de Maya, a Vogue emitiu um pronunciamento oficial, compartilhado nos stories do Instagram, no qual negou veementemente as acusações da influenciadora.
Segundo a edição brasileira da revista, toda a polêmica foi resultado de um ruído de comunicação. A Vogue lamentou que um projeto tão significativo, fruto de uma extensa negociação e que resultou em imagens tão belas e em um relato tão importante de Maya Massafera, tenha sido desviado de sua essência por conta desse mal-entendido.
No comunicado, a Vogue esclareceu que nunca negociou uma capa impressa com Maya e que tem muito orgulho do material produzido e publicado, respeitando e sensibilizando-se com o momento vivido pela influenciadora. Além disso, a revista garantiu que, em respeito ao desejo expresso por Maya em suas primeiras postagens, o editorial feito com ela foi excluído da edição impressa.
A resposta da Vogue gerou ainda mais debate nas redes sociais. Enquanto alguns seguidores aceitaram as explicações da revista, outros continuaram apoiando Maya e questionando a transparência da Vogue em suas negociações. A influenciadora, por sua vez, não se deu por vencida e continuou a expressar seu descontentamento com a situação.
Nos stories do Instagram, Maya compartilhou mais detalhes sobre sua reclamação. Segundo ela, a Vogue teria insistido para que ela participasse da edição de junho da revista, mesmo após suas recusas iniciais devido ao fato de ser uma edição digital. Maya ainda afirmou que, após concordar em participar da versão impressa, precisou interromper uma viagem às pressas para retornar ao Brasil.
Além disso, Maya relatou que conversou com funcionários da Vogue, que teriam prometido que nada dela seria vinculado de forma digital. Sentindo-se enganada e utilizada, Maya reforçou sua intenção de levar o caso à justiça e exigir que a Vogue se responsabilize por suas ações, as quais ela considera transfóbicas.
Agora, a controvérsia entre Maya Massafera e a Vogue continua a alimentar discussões nas redes sociais, levantando questões sobre transparência, ética e representatividade na mídia. Enquanto isso, ambos os lados aguardam para ver como essa disputa será resolvida e como isso impactará a forma como a comunidade LGBTQIA+ é retratada na mídia.