Neto de Luiz Gonzaga desmente Juliette sobre música polêmica

Neto de Luiz Gonzaga desmente Juliette sobre música polêmica

Redenoticias24h
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 Neto de Luiz Gonzaga Desmente Juliette Sobre Música Polêmica: Família Gonzaga e Assessoria de Cantora Trocam Acusações


Na tarde deste sábado (22), o músico Daniel Gonzaga, neto do icônico Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, utilizou suas redes sociais para desmentir publicamente a ex-BBB Juliette Freire. O motivo da controvérsia gira em torno da música "Vem Galopar", lançada recentemente pela cantora, que foi inspirada no clássico "Pagode Russo" do avô de Daniel. Em um vídeo direto e incisivo, Daniel Gonzaga afirmou que a família Gonzaga não concedeu autorização para o uso da obra de Luiz Gonzaga e do compositor João Silva, popularmente conhecido como "Pagode Russo".


"A música é de propriedade da Universal e eles lançaram porque quiseram", declarou Daniel Gonzaga, visivelmente incomodado com a situação. Ele ainda ressaltou que a gravadora detém os direitos sobre a obra, mas a família não foi consultada nem autorizou qualquer adaptação ou reprodução da obra de seu avô, um dos pilares da música nordestina.


Daniel Gonzaga, em suas declarações, deixou claro que o desrespeito à história e à memória cultural de Luiz Gonzaga é algo que a família tem enfrentado repetidamente. "Quando tentamos expressar nossa preocupação, somos ignorados ou até mesmo insultados", lamentou o músico. Segundo ele, a cultura nordestina, tão profundamente enraizada nas obras de Luiz Gonzaga, está sendo desvalorizada e descaracterizada por esses episódios.


A polêmica se intensificou quando a assessoria de Juliette, representada pela bpmcom, entrou em cena para rebater as acusações de Daniel Gonzaga. Em um comunicado oficial divulgado nas redes sociais, a assessoria afirmou que Juliette havia solicitado à Universal Publishing, detentora dos direitos autorais da música, que buscasse a autorização das famílias de Luiz Gonzaga e João Silva para o lançamento de "Vem Galopar". Segundo a nota, a editora teria assegurado à cantora que os familiares ouviram a música e deram um feedback positivo, não havendo objeções quanto à sua versão.


"A Juliette respeita profundamente e promove a obra de Luiz Gonzaga e João Silva. Ela não é responsável pelos trâmites legais envolvendo liberação de fonogramas", destacou a bpmcom no comunicado, enfatizando que a cantora está disposta a dialogar com os envolvidos para resolver a controvérsia de maneira amigável.


O embate entre Daniel Gonzaga e a assessoria de Juliette revela um conflito de narrativas e interesses em torno da propriedade intelectual e cultural. Enquanto Daniel Gonzaga enfatiza a falta de consulta e autorização direta da família Gonzaga para o uso da obra, a equipe da cantora sustenta que todas as medidas necessárias foram tomadas junto à editora responsável pelos direitos autorais.


A repercussão nas redes sociais foi imediata, com fãs de ambos os lados expressando opiniões divergentes sobre o caso. Enquanto alguns apoiavam a posição de Daniel Gonzaga, defendendo a preservação da integridade cultural e histórica das obras de Luiz Gonzaga, outros manifestavam apoio a Juliette, ressaltando sua valorização e difusão da cultura nordestina.


A música "Vem Galopar" foi lançada neste mês de junho e rapidamente se tornou alvo de debates acalorados não apenas sobre sua qualidade artística, mas também sobre os princípios éticos envolvendo direitos autorais e respeito à memória de ícones da música brasileira.


Enquanto isso, o cenário musical brasileiro assiste a mais um capítulo de conflito entre tradição e inovação, onde a linha tênue entre homenagem e apropriação cultural continua sendo debatida intensamente. A trajetória de Luiz Gonzaga, marcada por sua luta em prol da valorização e preservação da cultura nordestina, é o pano de fundo para um debate que transcende o universo artístico e alcança dimensões sociais e históricas profundas.


Aguarda-se agora se novos desdobramentos surgirão nessa polêmica, se haverá um entendimento entre as partes envolvidas ou se o impasse seguirá alimentando discussões acaloradas nas redes sociais e nos meios de comunicação. Enquanto isso, a obra de Luiz Gonzaga continua a ser um símbolo de resistência cultural e identidade nordestina, despertando paixões e controvérsias em igual medida.


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