Pedro Scooby se Manifesta Contra a PEC da Privatização das Praias: Surfista e Defensor da Natureza Opõe-se à Medida
O surfista brasileiro Pedro Scooby não ficou em silêncio diante da recente controvérsia sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 3 de 2022, conhecida como a "PEC das praias", que está atualmente em discussão no Senado Federal. Em uma declaração feita através de suas redes sociais, Scooby deixou claro seu posicionamento contra a medida que visa transferir os terrenos de marinha, incluindo praias, do domínio da União para empresas privadas.
A manifestação de Scooby veio como resposta às cobranças de sua ex-mulher, a atriz Luana Piovani, que o questionou publicamente sobre sua opinião em relação à PEC. Em sua publicação nos stories do Instagram, Scooby expressou sua oposição à privatização das praias, ressaltando que como surfista, ele se tornou um amante e defensor da natureza desde cedo. Ele destacou que essa medida não se limita apenas à PEC em questão, mas também aborda uma série de outros problemas que podem afetar o futuro das praias brasileiras.
"Não é só essa PEC, são muitos outros problemas que podem afetar o nosso futuro! Eu como surfista virei logo cedo um amante e defensor da natureza mas prefiro apoiar quem realmente entende do assunto!", afirmou o surfista de ondas gigantes.
Além de expressar sua posição contrária à PEC, Scooby aproveitou a oportunidade para divulgar uma organização não governamental (ONG) que defende praias públicas, mostrando seu engajamento na preservação do meio ambiente e na manutenção do acesso público às praias.
A controvérsia em torno da PEC das praias ganhou destaque recentemente, especialmente após Luana Piovani provocar seu ex-marido e também o jogador de futebol Neymar Jr., questionando suas opiniões sobre o assunto. Piovani não poupou críticas a Neymar, chamando-o de "ignóbil" e destacando a importância de Scooby, que vive do surf, tomar uma posição sobre a privatização das praias.
A PEC nº 3 de 2022, de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy, propõe a transferência dos terrenos de marinha, atualmente sob domínio da União, para empresas privadas. O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, o senador Flávio Bolsonaro, defende a proposta, alegando que ela beneficiará proprietários de 521 mil propriedades cadastradas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Bolsonaro argumenta que os prefeitos, por estarem mais próximos das realidades locais, possuem um melhor entendimento das situações municipais do que os senadores, e garante que a PEC não resultará na privatização das praias. Segundo o senador, a proposta visa principalmente beneficiar a habitação de interesse social, estados e municípios.
No entanto, a Sociedade de Patrimônio da União (SPU), responsável pela gestão dos terrenos de marinha, posicionou-se contrária à aprovação da PEC, destacando os impactos negativos que a medida poderia ter na preservação das praias e no acesso público a essas áreas.
A discussão em torno da PEC das praias continua a despertar acalorados debates na sociedade brasileira, com diversas personalidades e organizações manifestando suas opiniões sobre o assunto. Enquanto alguns apoiam a proposta, argumentando em favor da descentralização e melhor gestão dos recursos, outros, como Pedro Scooby e Luana Piovani, levantam preocupações sobre os possíveis impactos ambientais e sociais da privatização das praias.
À medida que o Senado Federal continua a debater a PEC, a voz de figuras proeminentes como Scooby e Piovani certamente influenciará o curso e o resultado final dessa importante questão que afeta não apenas os surfistas, mas todos os cidadãos que valorizam o acesso público e a preservação das praias brasileiras.